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Autocuidado não é luxo. É sobrevivência.

Autocuidado não é luxo. É sobrevivência.
Autocuidado não é luxo. É sobrevivência.

Você já parou pra pensar por que a gente sente culpa ao cuidar de si?


É como se parar pra descansar, preparar um chá ou desligar o celular virasse um luxo proibido. Um pecado moderno. Mas e se eu te dissesse que cuidar de si não é egoísmo? É, na verdade, uma forma de resistência.


A romantização da exaustão


Vivemos numa cultura que glorifica a produtividade. A frase “tô na correria” virou resposta automática, quase um troféu na prateleira da sociedade que cultua a exaustão.

O capital celebra quem “dá conta de tudo”, enquanto ignora quem ouve o corpo.


No Brasil, dados da OMS revelam que somos o país mais ansioso das Américas. Mesmo com níveis alarmantes de cortisol, seguimos resistindo à ideia de desacelerar.


Além disso, o conceito de autocuidado foi distorcido: transformou-se em sinônimo de luxo, banhos longos, skincare caro, produtos gourmet de... descompressão?

No entanto, autocuidado não é sobre ostentar hábitos perfeitos, mas sim sobre reparar as fissuras que a pressão constante provoca.


O autocuidado foi reduzido a selfies em banheira e skincare de luxo. Mas ele é muito mais: é um ato de preservação diante de uma cultura que lucra com seu esgotamento.


Dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), reportados pelo IMIP, mostram que internações por ansiedade passaram de 794 para 2.100 entre 2018 e 2022. É urgente retomar o controle e cuidar de si.


O cuidado como ato político


Mulheres, especialmente, carregam uma expectativa social de “dar conta”.

Filhos, trabalho, casa, relações tudo.

O tempo pra si vira o que sobra, nunca prioridade. Mas isso precisa mudar. O autocuidado é um recado claro: meu bem-estar importa.


Na Disá, a gente acredita nisso. Que cuidar do corpo e da mente é também cuidar da história que você tá escrevendo todos os dias.

Que parar não é se omitir... é se preservar.


A sugestão de hoje?


Crie um ritual de começo ou fim de dia. Não precisa ser longo. Só precisa ser seu. Acenda uma vela, respire fundo, feche os olhos. Sinta. Você está viva. E isso já é motivo suficiente pra se cuidar com mais carinho.


Referências:




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